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sábado, 25 de abril de 2015

Carta ao cumpanheiro Lula


Onde estás companheiro Luiz Inácio Lula da Silva? confesso que estou com saudade e até certo ponto apreensivo com a tua ausência e o teu silêncio. Estás com medo de alguma coisa? Sonhastes com alguns fantasmas vestidos com os macacões laranjas da Petrobras?


Ou estavam vestidos com macacões brancos listrados de preto, comumente usados nos presídios de todo o mundo? Esses são mais confortáveis. Existe um modelo para o inverno, veja abaixo:


E um modelito para o verão:


Cumpanheiro! sou da seguinte opinião, se ficares muito tempo escondido, os militantes do vosso partidaço vão achar que tu és um grande covarde; lógico que acertariam, mas não vai pegar bem. És exageradamente corajoso, honesto, inteligente, competente, sabe de tudo e por fim um homem bom. Tão bom a ponto de criar, logo no início do teu primeiro mandato, uma mesada extra para ajudar os pobres "nobres" deputados, e que esse ato de bondade não foi reconhecido, e posteriormente, eles, os invejosos, a elite branca, maldosamente passaram a chamar de mensalão. 

Sabendo tu, que os banqueiro nacionais e os internacionais são maus e cobram juros extorsivos da sociedade e dos dedicados empresários e executivos que tocam nossas grandes empresas, por exemplo aquela que gostava muito de usar a letra X na razão social, e uma outra que contrata muitos artistas para vender carne, abristes as portas do teu banco, o BNDES, para empréstimos a juros subsidiados também para os amigos, pessoas físicas, e ainda os poupava de ter que elaborar um massacrante cadastro. Bastava o empenho da palavra para as mulheres, um fio do Bigode para os homens, e o dinheiro estava liberado. Foram oito anos distribuindo os impostos de maneira honesta e equânime entre teus pares. 

No final de teu mandato escolhestes para te substituir uma mulher que não pensa, não sabe falar, não sabe de nada do que acontece em volta, igualzinho a tu.

Assim, longe do Planalto Central, mas desde o Planalto de Piratininga, poderias continuar tua obra prima. Para finalizar quero, dentro da antiga amizade e liberdade que ela nos dá, fazer uma pequena ressalva sobre tua inesquecível invejável vida pública.

Teu único e pequeno erro foi privatizar essa empresinha chamada Petrobras para o nosso querido Partido dos Trabalhadores. Eu sendo o cumpanheiro Rui Falcão, a devolveria para o Estado. O que tu achas?. 

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