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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

VAMOS CONTINUAR A LEMBRAR SEMPRE TERRORISMO NUNCA MAIS ,,


Os terroristas, assaltantes de bancos, de casas comerciais, e até de residências, os seqüestradores de autoridades e de aviões, portadores da “verdade científica” do marxismo-leninismo-trotskismo-pensamento de MAO-TSETUNG e HENVER HOXA, foram anistiados. Anistia significa esquecimento. Prova do esquecimento é o fato de que, hoje, alguns estão no Poder, em órgãos do Executivo, no Congresso e Casas Legislativas. Alguns até desempenhando suas funções com algum brilhantismo.


Uma minoria desses terroristas, apoiada por alguns políticos e por órgãos reconhecidamente infiltrados por comunistas (a expressão correta seria: pelos ainda comunistas), buscam promover o ‘julgamento’ público daqueles que, constitucionalmente, os combateram, defendendo a Pátria. Nesse sentido, promovem atos públicos de ‘denúncia de torturadores’, na tentativa de derrotarem, hoje, por outros meios - ditos pacíficos, à la Gramsci - os que os derrotaram. Isso tem um nome: REVANCHISMO.

Nenhuma alusão, no entanto, é feita, por ninguém, aos que perderam suas vidas em decorrência da violência armada que as esquerdas declararam ao regime a partir de 1966. Seus nomes não são recordados; suas famílias não promovem passeatas, nada reclamam da Pátria e nada reivindicam ao Estado e a seus governantes, a não ser um mínimo de coerência.

Esses nomes não devem ser esquecidos:

                   - 28/03/66, no Paraná - CARLOS ARGEMIRO CAMARGO, sargento do Exército. Morto em combate contra um grupo de guerrilheiros comandados pelo coronel reformado do Exército JEFFERSON CARDIM DE ALENCAR OSÓRIO.
                   - 25/07/66, em Pernambuco - EDSON REGIS DE CARVALHO, jornalista. Morto em decorrência de atentado a bomba, no Aeroporto dos Guararapes, contra o general Costa e Silva.
                    - Almirante NELSON GOMES FERNANDES. Morto nesse mesmo atentado.
                   - O então Cel SYLVIO FERREIRA DA SILVA, ferido nesse atentado.
                   - 12/67, em São Paulo - OSIRIS MOTTA MARCONDES, bancário. Morto quando tentava impedir assalto de terroristas ao Banco Mercantil, do qual era gerente.
                   - 10/01/68, no Amazonas - AGOSTINHO FERREIRA LIMA, tripulante da Marinha Mercante. Morto ao reagir ao subjugamento da lancha ‘Antonio Alberto’, no rio Negro.
                   - 21/06/68, no Rio de Janeiro - NELSON DE BARROS, sargento da Polícia Militar. Morto ao ser atingido por pedaços de madeira, atirados do alto de um edifício, quando da realização de uma passeata.
                   - 26/06/68, em São Paulo - MARIO KOSEL FILHO, soldado do Exército. Morto quando de sentinela no Quartel-General do II Exército, por terroristas da Ala Marighela, pela explosão de um carro-bomba, atirado contra aquele quartel. DULCE DE SOUZA MAIA, então militante da ALN, em depoimento prestado ao jornalista LUIZ MAKLOUF, autor do livro “Mulheres que Foram à Luta Armada”, editado em 1998, admitiu ter participado desse ato terrorista. Nesse depoimento, cinicamente, culpou o soldado MARIO KOSEL FILHO por sua própria morte, pois ”tinha má formação militar e não deveria ter se aproximado do carro-bomba”, que, segundo ela, tinha um cartaz com os dizeres “Cuidado. Explosivos”.
                   - 27/06/68, no Rio de Janeiro - NOEL DE OLIVEIRA RAMOS, civil. Morto em conflito de rua, no Largo de São Francisco, em frente ao Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, pelo agitador GESSÉ BARROSO DA SILVA.
                   - 01/07/68, na zona sul do Rio de Janeiro - EDWARD VON WESTERNHAGEM, major alemão, aluno da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, “justiçado” pelos militantes do COLINA-Comando de Libertação Nacional, ex-sargentos JOÃO LUCAS ALVES, da Aeronáutica, e SEVERINO VIANA CALLOU, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, e por AMILCAR BYARD, hoje professor universitário na Bahia, que o confundiram com o capitão boliviano GARY PRADO, um dos militares que, ano anterior, aprisionaram CHE GUEVARA, na Bolívia, que também cursava a ECEME.  
                    JOÃO LUCAS ALVES, na ocasião, morava em um aparelho, em Belo Horizonte, onde também morava DILMA ROUSSEFF, também militante do COLINA-Comando de Libertação Nacional.
                    - 20/08/68, em São Paulo - ANTONIO CARLOS JERRERY, soldado da Polícia Militar. Morto a tiros, quando de sentinela, pelos terroristas PEDRO LOBO DE OLIVEIRA (ex-sargento da PM de São Paulo, anistiado, reintegrado à PM e reformado) e ONOFRE PINTO (ex-sargento do Exército), ambos da VPR, que roubaram sua arma.
                    - 07/09/68, em São Paulo - EDUARDO CUSTÓDIO DE SOUZA, soldado da Polícia Militar. Morto por terroristas, quando de sentinela no DEOPS.
                    - 12/10/68, em São Paulo - CHARLES RODNEY CHANDLER, capitão do Exército dos EUA. Assassinado, ao sair de sua casa, perante seus filhos, por terroristas da VPR, que lançaram panfletos sobre seu corpo, acusando-o de ser ‘agente da CIA’. A terrorista DULCE DE SOUZA fez o levantamento dos passos do capitão e PEDRO LOBO DE OLIVEIRA foi um dos que o mataram.
                    - 24/10/68, no Rio de Janeiro - LUIZ CARLOS AUGUSTO, civil. Morto por disparo de arma de fogo, quando de uma passeata estudantil.
                    - 07/11/68, em São Paulo - ESTANISLAU IGNÁCIO CORRÊA. Morto por terroristas, que roubaram seu automóvel.

         13/12/68 - ASSINATURA DO AI-5

                    - 01/69, no Rio de Janeiro - EDMUNDO JANOT, lavrador. Morto a tiros, foiçadas e facadas, por um grupo de terroristas que haviam montado uma base de guerrilhas nas proximidades de sua fazenda.
                    - 20/01/69, em Minas Gerais - CECILDES MOREIRA DE FARIA, inspetor de polícia. Morto em tiroteio, quando da invasão de um “aparelho”  utilizado por terroristas.
                    - 29/01/69, em Minas Gerais - JOSÉ ANTUNES FERREIRA, guarda-civil. Morto quando de uma diligência para captura de terroristas.
                    - 31/0369 - MANOEL DA SILVA DUTRA, comerciante. Morto por terroristas, quando de um assalto a uma agência do Banco Andrade Arnaud.
                     - 14/04/69, em São Paulo - FRANCISCO BENTO DA SILVA, bancário. Morto por terroristas durante assalto a uma agência do Banco Francês e Italiano.
                     - 07/05/69, em São Paulo - JOSÉ DE CARVALHO, investigador de polícia. Morto por terroristas quando de um assalto a uma agência do União de Bancos Brasileiros.
                     - 09/05/69, em São Paulo - ORLANDO PINTO SARAIVA, guarda-civil. Morto por terroristas durante assalto a uma agência do Banco Itaú.
                      - 27/05/69, em São Paulo - NAUL JOSÉ MANTOVANI, soldado da Polícia Militar. Morto por terroristas, quando de sentinela. Motivo: roubar sua arma.
                      - 04/06/69, em São Paulo - BOAVENTURA RODRIGUES DA SILVA, soldado da Polícia Militar. Morto por terroristas durante assalto a uma agência do Banco Tozan.
                      - 22/06/69, em São Paulo - GUIDO BONE, soldado da Polícia Militar. Morto por terroristas, após incendiarem uma viatura da PMSP.
                      - 22/06/669, em São Paulo - NATALINO AMARO TEIXEIRA, soldado da Polícia Militar. Morto por terroristas, após incendiarem uma viatura da PMSP.
                    - 11/07/69, no Rio de Janeiro - CIDELINO PALMEIRAS DO NASCIMENTO, motorista de taxi. Morto a tiros quando conduzia policiais em seu carro, em perseguição a terroristas da VPR que haviam assaltado uma agência do Banco Aliança . 
                      - 24/07/69, em São Paulo - APARECIDO DOS SANTOS OLIVEIRA, soldado da Polícia Militar. Morto por terroristas quando de assalto a uma agência do Banco BRADESCO.
                      - 20/08/69, no Rio de Janeiro - JOSÉ SANTA MARIA, gerente do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Morto por terroristas quando de assalto ao seu estabelecimento.
                      - 25/08/69, no Pará - SULAMITA CAMPOS LEITE, mãe-adotiva  do terrorista FLAVIO AUGUSTO NEVES LEÃO DE SALES, da ALN. Morta em sua residência, pelo mesmo, ao fazer detonar, por inadvertência, uma bomba-caseira.
                     - 09/69, em São Paulo - SAMUEL PIRES, trocador de ônibus. Morto por terroristas quando de assalto à gerência da empresa em que trabalhava.
                     - 03/09/69, em São Paulo - JOSÉ GETULIO BORBA, comerciário. Morto por terroristas no interior da loja Lutz Ferrando, na qual trabalhava, quando de um assalto.
                     - 22/09/69, no Rio Grande do Sul - KURT KRIEGEL, comerciante. Morto por terroristas quando de assalto ao bar de sua propriedade.
                     - 04/10/69, no Rio de Janeiro - EUCLIDES DE PAIVA CERQUEIRA, guarda-particular. Morto por terroristas quando de assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães.
                   - 06/10/69, em São Paulo - ABELARDO ROSA DE LIMA, soldado da Polícia Militar. Morto em tiroteio com um grupo de terroristas.
                   - 07/10/69, em São Paulo - ROMILDO OTTÊNIO, soldado da Polícia Militar. Morto em tiroteio com terroristas.
                    - 11/69, no Maranhão - MAURO CELSO RODRIGUES, soldado da Polícia Militar. Morto em uma emboscada quando de uma luta entre lavradores e proprietários de terras, iniciada por militantes da Ação Popular.
                    - 04/11/69, em São Paulo - ESTELA BORGES MORATO, investigadora do DEOPS. Morta a tiros quando participava da operação que resultou na morte do terrorista CARLOS MARIGHELA, ‘comandante’da ALN.
                    - 04/11/69, em São Paulo - FRIEDRICH ADOLF ROHMANN, protético. Morto a tiros quando da operação realizada pelo DEOPS que resultou na morte de CARLOS MARIGHELA, ‘comandante’ da ALN.
                     - 14/11/69, em São Paulo - ORLANDO GIROLO, bancário. Morto por terroristas quando de assalto a uma agência do Banco Brasileiro de Descontos
                     - 17/11/69, no Rio de Janeiro - JOEL NUNES, subtenente da Polícia Militar. Morto a tiros pelo ex-marinheiro AVELINO BIOEN CAPITANI, terrorista do PCBR, quando de um assalto a uma agência do Banco Sotto Mayor.
                     - 18/12/69, no Rio de Janeiro - ELIAS DOS SANTOS, soldado do Batalhão de  Polícia do Exército. Morto a tiros pelo ex-sargento da Aeronáutica ANTONIO PRESTES DE PAULA, quando da invasão de um ‘aparelho’ do PCBR, no Grajaú.
                     - 17/01/70, em São Paulo - JOSÉ GERALDO ALVES CURSINO, sargento da Polícia Militar. Morto a tiros por terroristas.
                     - 21/02/70, em São Paulo - ANTONIO APARECIDO PONCE NOGUEIRA, sargento da Polícia Militar. Morto a tiros pelo terrorista ANTONIO RAIMUNDO DE LUCENA, da ALN.
                     - 11/03/70, no Rio de Janeiro - NEWTON DE OLIVEIRA NASCIMENTO, soldado da Polícia Militar. Quando responsável pelo transporte dos militantes da ALN JORGE RAIMUNDO JUNIOR, RÔMULO NORONHA DE ALBUQUERQUE e MARIO DE SOUZA PRATA, que se encontravam presos, foi morto a tiros por este último.
                     - 31/03/70, em Pernambuco - JOAQUIM MELO, investigador de polícia. Morto por terroristas quando de da invasão de um ‘aparelho’ .
                     - 02/05/70, em São Paulo - JOÃO BATISTA DE SOUZA, guarda particular. Morto por terroristas quando de assalto a uma agência da Companhia de Cigarros Souza Cruz.
                     - 10/05/70, em São Paulo - ALBERTO MENDES JUNIOR, 1º Tenente da Polícia Militar de São Paulo. Morto a coronhadas, na área rural de Registro, quando se encontrava preso, por militantes da VPR, chefiados por CARLOS LAMARCA.
                     - 11/06/70, no Rio de Janeiro - IRLANDO DE MOURA REGIS, agente federal. Morto a tiros pelo terrorista ‘Bacuri’ (EDUARDO LEITE) quando do seqüestro do embaixador da República Federal da Alemanha VON HOLLEBEN. 
                     - 15/07/70, em São Paulo - ISIDORO ZAMBOLDI, guarda de segurança. Morto por terroristas quando de assalto às lojas MAPPIN.
                   - 12/08/70, em São Paulo - BENEDITO GOMES, Capitão do Exército. Morto por terroristas, no interior de seu carro, na estrada Velha de Campinas.
                    - 19/08/70, no Rio de Janeiro - VAGNER LUCIANO VITORINO DA SILVA, guarda particular. Morto por terroristas do MR-8 quando de assalto a uma agência do Banco Nacional de Minas Gerais.
                    - 29/08/70, no Ceará - JOSÉ ARMANDO RODRIGUES, comerciante. Seqüestrado, roubado e morto por terroristas da ALN no município de S. Benedito.  
                    - 22/09/70, no Rio de Janeiro - ALTAIR MACEDO, guarda particular. Morto por terroristas por ocasião de assalto à Empresa de Ônibus Amigos Unidos.
                    - 27/10/70, na Bahia - VALDE XAVIER DE LIMA, sargento da Aeronáutica. Morto a tiros ao volante de um jeep, quando transportava, presos e algemados, os terroristas THEODOMIRO ROMEIRO DOS SANTOS e JOSÉ PONTES DA SILVA, ambos  do PCBR. Autor dos disparos: THEODOMIRO ROMEIRO DOS SANTOS (posteriormente anistiado, e hoje Juiz do Trabalho, em Pernambuco).
                    - 10/11/70, em São Paulo - GARIBALDO DE QUEIROZ, soldado da Polícia Militar. Morto a tiros em confronto com terroristas.
                    - 10/11/70, em São Paulo - JOSÉ MARQUES DO NASCIMENTO, motorista de taxi. Morto durante um confronto de policiais com terroristas.
                    - 10/11/70, em São Paulo - JOSÉ ALEIXO NUNES, soldado da Polícia Militar. Morto a tiros em confronto com terroristas.
                    - 07/12/70, no Rio de Janeiro - DELIO DE CARVALHO ARAUJO, agente federal. Morto a tiros por CARLOS LAMARCA, quando do seqüestro do embaixador da Suíça, GIOVANI ENRICO BUCHER.
                    - 07/01/71, em Minas Gerais - MARCELO COSTA TAVARES, estudante. Morto por terroristas quando de assalto a uma agência do Banco Nacional de Minas Gerais.
                    - 12/02/71, em São Paulo - AMÉRICO CASSIOLATO, soldado da Polícia Militar. Morto por terroristas no município de Pirapora do Bom Jesus.
                    - 26/02/71, no Rio de Janeiro - FERNANDO PEREIRA, comerciário. Morto a tiros por terroristas quando de assalto à ‘Casa do Arroz’, da qual era gerente.
                    - 08/03/71, no Rio de Janeiro - DJALMA PELUCCI BATISTA, soldado da Polícia Militar. Morto por terroristas quando de assalto a uma agência do Banco do Estado do Rio de Janeiro.
                    - 11/03/71, em São Paulo - NEWTON DE OLIVEIRA NASCIMENTO, soldado da Polícia Militar. Morto por terroristas da ALN, para roubarem sua arma.
                     - 24/03/71, em Pernambuco - MATEUS LEVINO DOS SANTOS, 1º Tenente da Aeronáutica. Morto por terroristas do PCBR, que roubaram seu carro, a fim de ser utilizado em uma ‘ação’ de seqüestro.
                     - 03/04/71, no Rio de Janeiro - JOSÉ JULIO TOJA MARTINEZ, Major do Exército. Morto a tiros pela terrorista da ALN MARILENE VILAS BOAS PINTO, ao lhe dar voz de prisão.
                     - 07/04/71, no Rio de Janeiro - MARIA ALICE MATOS, empregada doméstica. Morta por terroristas quando de assalto a um depósito de material de construção.
                      - 15/04/71, em São Paulo - HENNING ALBERT BOILESEN, presidente da ULTRAGAZ. Morto por terroristas do Movimento Revolucionário Tiradentes e da ALN, a título de ‘justiçamento’, com a participação do então ‘comandante’ da ALN, CARLOS EUGÊNIO SARMENTO COELHO DA PAZ.
                   - 10/05/71, em São Paulo - MANOEL SILVA NETO, soldado da Polícia Militar. Morto por terroristas, quando de assalto à Empresa de Transportes TUSA.
                    - 14/05/71, no Rio de Janeiro - ADILSON SAMPAIO, artesão. Morto por terroristas quando de assalto às Lojas Gaio Marti.
                    - 09/06/71, no Rio de Janeiro - ANTONIO LISBOA CERES DE OLIVEIRA, civil. Morto por terroristas quando de assalto à boite Comodoro.
                    - 01/07/71, no Rio de Janeiro - JAIME PEREIRA DA SILVA, civil. Morto por terroristas, na varanda de sua residência, quando de um tiroteio entre terroristas e policiais.
                    - 02/09/71, no Rio de Janeiro - GAUDÊNCIO JAIME DOLCE, guarda de segurança. Morto por terroristas da ALN, quando de assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras.
                    - SILVANO AMÂNCIO DOS SANTOS, guarda de segurança, foi morto nesse mesmo assalto.
                 - DEMERVAL FERREIRA DOS SANTOS, guarda de segurança, foi morto nesse mesmo assalto.
                   - 22/10/71, no Rio de Janeiro - JOSÉ DO AMARAL VILELA, suboficial da Reserva da Marinha. Morto por terroristas da VAR-Palmares, quando do assalto a um carro transportador de valores da Transfort SA, do qual fazia segurança.
                    - 10/71, no Rio de Janeiro - ALBERTO DA SILVA MACHADO, civil. Morto por terroristas quando do assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários.
                    - 01/11/71, em São Paulo - NELSON MARTINEZ PONCE, cabo da Polícia Militar. Morto ao intervir em atentado terrorista realizado por 5 militantes da ALN contra um ônibus da empresa Transportes Urbanos SA.
                    - 10/11/71, em São Paulo - JOÃO CAMPOS, cabo da Polícia Militar. Morto em uma estrada, em Pindamonhangaba, ao interceptar um carro conduzido por terroristas.
                     - 27/11/71, no Rio de Janeiro - EDUARDO TIMÓTEO FILHO, soldado da Polícia Militar. Morto por terroristas quando de assalto realizado contra as Lojas Gaio Marti.
                     - 13/12/71, no Rio de Janeiro - HELIO FERREIRA DE MOURA, guarda de segurança. Morto por terroristas quando de assalto realizado a um carro transportador de valores da BRINK’s, na estrada Rio-São Paulo.
                     - 02/01/72, em São Paulo, SILAS BISPO FECHE, cabo da Polícia Militar. Morto pelos terroristas GELSON REICHER e ALEX DE PAULA XAVIER PEREIRA, ambos da ALN, ao lhes dar voz de prisão.
                     - 18/01/72, em São Paulo - TOMAZ PAULINO DE ALMEIDA, sargento da Polícia Militar. Morto por terroristas quando da invasão de um ‘aparelho’.
                     - 25/01/72, em São Paulo - ELZO ITO, aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares. Morto por terroristas, que roubaram seu carro.
                     - 01/02/72, no Rio de Janeiro - IRLES DO AMARAL, civil. Morto quando de um confronto entre terroristas e policiais.
                   - 05/02/72, no Rio de Janeiro - DAVID CUTHBERG, marinheiro inglês. Morto por HELIO DA SILVA e outros terroristas da VAR-PALMARES, a título de ‘justiçamento‘, por ser militar de ‘um país imperialista’, conforme declarou HELIO DA SILVA, ao ser preso.
                   - 27/02/72, em São Paulo - NAPOLEÃO FELIPE BISCALDI, civil. Morto quando de um confronto entre terroristas e policiais.
                    - 28/02/72, em Goiás - LUZIMAR MACHADO DE OLIVEIRA, soldado da Polícia Militar. Morto pelo terrorista ARNO PREISS, da ALN, por ocasião de um tiroteio com policiais.
                    - 12/03/72, em São Paulo - MANOEL DOS SANTOS, guarda de segurança. Morto por terroristas quando do assalto à Fábrica de Bebidas Charel Ltda.
                    - 12/03/72, em São Paulo - ODILO CRUZ ROSA, cabo do Exército. Morto por terroristas, na guerrilha do Araguaia.
                    - 09/09/72, no Rio de Janeiro - MARIO DOMINGOS PANZARIELO, detetive de polícia. Morto pela terrorista AURORA MARIA DO NASCIMENTO FURTADO, da ALN, ao dar-lhe voz de prisão.
                     - 01/10/72, no Rio de Janeiro - LUIZ HONÓRIO CORREIA, civil. Morto por terroristas quando de assalto à sede da Empresa de Ônibus Barão de Mauá .
                     - 06/10/72, em Pernambuco - JOSÉ INOCÊNCIO BARRETO, civil. Morto por terroristas atuantes no meio rural.
                     - 06/10/72, em Pernambuco - SEVERINO FERNANDES DA SILVA, civil; vigia de uma Usina de Cana. Morto por terroristas atuantes no meio rural.
                     - 21/02/73, em São Paulo - MANOEL HENRIQUE DE OLIVEIRA, civil. Morto dentro do bar de sua propriedade, a título de ‘justiçamento’, por militantes da ALN, por suspeita de sua colaboração com a polícia.
                     - 22/02/73, no Rio de Janeiro - PEDRO AMÉRICO MOTA GARCIA, civil. Morto por terroristas, a título de ‘justiçamento’, por haver impedido um assalto a uma agência da Caixa Econômica Federal.
                     - 25/02/73, no Rio de Janeiro - OTAVIO GONÇALVES MOREIRA JUNIOR, delegado da polícia de São Paulo, em férias no Rio de Janeiro. Metralhado em Copacabana, ao sair da praia, por terroristas da ALN e VAR-PALMARES.  

Durante as operações desenvolvidas no Araguaia,  por cerca de 2 anos,  para debelar a guerrilha que o PC do B tentou implantar na região, as Forças Armadas sofreram 9 baixas. Tiveram 2 militares mortos: sargento MARIO IBRAHIM DA SILVA, cabo ODILIO CRUZ ROSA, um desaparecido - soldado FRANCISCO VALDIR DE PAULA -, e 6 feridos (três Oficiais, dois Sargentos e um Cabo). Estes terão seus nomes preservados.

Os terroristas, no entanto, nas guerrilhas urbana e rural, não se limitaram a matar os que, constitucionalmente, defendiam o que eles denominavam de “ditadura militar”. Foram mais longe. “Julgaram” e mataram vários de seus companheiros, “justiçados”, quase todos sob a acusação empírica de “fraqueza ideológica”, o que era considerado “um perigo em potencial” para as Organizações. Ou seja, aqueles que abandonaram o “centralismo democrático” e ousaram pensar com suas próprias cabeças foram considerados “perigosos” e pagaram com a vida, pois, algum dia, em algum momento, em algum lugar, poderiam vir a colaborar com o inimigo de classe. Foram eles:
         - ANTONIO NOGUEIRA DA SILVA FILHO, da VAR-PALMARES, condenado ao “justiçamento” em 1969 (“sentença” não cumprida por ter fugido para o exterior);
         - GERALDO FERREIRA DAMASCENO, militante da Dissidência da VAR-Palmares (DVP), “justiçado” em 29/05/70, no Rio de Janeiro;
         - ARI ROCHA MIRANDA, militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), “justiçado” em 11/06/70, por seu companheiro EDUARDO LEITE (Bacuri”), durante uma “ação”;
         - ANTONIO LOURENÇO, militante da Ação Popular (AP), “justiçado” em fevereiro de 1971, no Maranhão;
         - MARCIO LEITE TOLEDO, da ALN, “justiçado” em 23/03/71. CARLOS EUGÊNIO SARMENTO COELHO DA PAZ, então ‘Comandante”  da ALN, foi um dos que o julgaram e condenaram, participando, depois, do  “justiçamento”; 
         - AMARO LUIZ DE CARVALHO (“Capivara”), militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e, posteriormente, do Partido Comunista Revolucionário (PCR), “justiçado” por companheiros seus em 22/08/71, em Recife, Pernambuco, dentro do presídio onde cumpria pena; 
- CARLOS ALBERTO MACIEL CARDOSO, da ALN, “justiçado”  em 13/11/71;
         - FRANCISCO JACQUES MOREIRA DE ALVARENGA, da Resistência Armada Nacionalista (RAN), “justiçado” em 28/06/73 dentro da Escola em que era professor, por um comando da ALN. MARIA DO AMPARO ALMEIDA ARAUJO, então militante da ALN e hoje presidente do “Grupo Tortura Nunca Mais”, em Pernambuco, participou dos levantamentos preliminares que propiciaram o “justiçamento” que ela diz não saber quem praticou, embora, obrigatoriamente, para que o “justiçamento” pudesse ser efetuado, ela devesse passar esses levantamentos para alguém (depoimento da mesma no livro “Mulheres que Foram à Luta Armada”, do jornalista Luiz Maklouf, 1998);
         - SALATIEL TEIXEIRA ROLINS, do PCBR, “justiçado” em 22/07/73 por militantes do PCBR. Segundo JACOB GORENDER, que em 1967 foi um dos fundadores do PCBR, em seu livro “Combate nas Trevas”, os assassinos não poderiam intitular-se “militantes do PCBR”, pois, nessa época, “o PCBR não mais existia”.  
         - Na Guerrilha do Araguaia (1972-1974), foram “justiçados” pelo PC do B:
          “Mundico” - ROSALINO CRUZ SOUZA, militante do partido;  OSMAR, PEDRO MINEIRO e JOÃO MATEIRO, moradores da região. Estes, por suposta colaboração com as Forças Armadas. O guerrilheiro “Paulo”, não identificado, dado como desertor em setembro de 1973, teriam sido também “justiçado”. Todavia, não existem dados que comprovem ou desmintam essa versão.

Devemos recordar também a morte, na Guerrilha do Araguaia, da Cadela Corôa - citada em uma série de reportagens publicadas pela imprensa em 1996 - também “justiçada”, de acordo com as leis da guerrilha por ter-se transformado em um perigo em potencial.

A Cadela Coroa era uma espécie de mascote, dado seu apego aos membros do Destacamento A da guerrilha. Em 1972, todavia, ocorreu um fato que iria selar o destino de Coroa: com a chegada dos militares à área, os guerrilheiros tiveram que embrenhar-se na selva, e Coroa, que acabara de dar cria, acompanhou-os. Mas, movida pelo sentimento materno, todos os dias sumia do acampamento e andava diversos quilômetros para amamentar os filhotes que deixara para trás.

A partir dai, os bravos guerrilheiros do Destacamento A passaram a encará-la não como a melhor amiga do homem, mas como uma ameaça, pois, afinal, os militares poderiam seguí-la e chegar até eles. Por isso, decidiram “justiçá-la”, por ter-se tornado potencialmente perigosa. Por sorteio, a tarefa coube ao guerrilheiro “Zezinho”- MICHEAS GOMES DE ALMEIDA, que a matou a facadas, pois não podia ser a tiros, que chamariam  a atenção.

Morte semelhante - recorde-se - à do tenente ALBERTO MENDES JUNIOR, morto a coronhadas de fuzil por CARLOS LAMARCA, no Vale da Ribeira, em maio de 1970, também para não despertar a atenção da tropa que o perseguia.

Poderemos imaginar que a história tivesse ocorrido ao contrário. Caso a Cadela Coroa tivesse sido morta, digamos, pela tropa do contra-rebelde. O fato teria, então, sido apontado como mais uma prova de que as Forças Armadas “atuaram como bárbaros”, como disse o Sr JOÃO AMAZONAS em depoimento à Câmara dos Deputados.

Não teriam faltado os protestos de uma ONG qualquer, mantida não se sabe por quem, dedicada à defesa dos direitos das cadelas amigas de guerrilheiros. Seria lançada, possivelmente, uma outra edição, atualizada, do “Brasil, Nunca Mais”, acrescentando o nome de Coroa. Tudo isso com o indispensável aval do grupo filantrópico, de utilidade pública, “Tortura Nunca Mais”. 

Intelectuais de esquerda viriam a público protestar, com crônicas dominicais nas páginas dos principais jornais, entrevistas na TV, poesias e outros meios que dispusessem. Finalmente, surgiria um cineasta, já com um roteiro pronto e os protagonistas escolhidos para contar a história de mais uma vítima do “terrorismo de Estado”. As cenas externas, com clips levados ao ar no horário nobre das televisões, seriam rodados no Araguaia.

Finalmente, uma Comissão de Cães Desaparecidos seria criada, cujos integrantes também viajariam para o Araguaia, acompanhados porexperts estrangeiros, em busca das ossadas de Coroa que, se encontradas, seriam levadas para a Unicamp. Os recursos financeiros para tudo isso não seriam problema. Afinal, não estão aí os corruPTos da Petrobras apontados pela Operação Lava Jato, as Consultorias e as empreiteiras?

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