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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

É DE DAR NOJO,PT prepara assassinatos de reputações políticas para vingar e desviar golpe contra Tesoureiro na Lava Jato


A máquina mortífera de dossiês e assassinatos de reputação comunopetista fará uma grande vítima, em breve, para vingar e desviar o foco das atenções da nona fase da Operação Lava Jato sobre o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, ironicamente encontrado escondido dentro de um armário da casa dele pela Polícia Federal. Esta é a previsão de analistas em meio a uma grande guerra de informação e contra-informação nos bastidores políticos, com pelo menos três blocos em conflito: uma inteligência "civil" contra a inteligência das Forças Armadas, tendo a Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público no meio.

Qual será a próxima denúncia bomba desta Propinabras? A previsão é que, depois da BR Distribuidora, o próximo alvo seja o BNDES. Por isso, pode não ser recomendável que Dilma Rousseff nomeie Luciano Coutinho para presidir a Petrobras - onde ele já é membro do Conselho de Administração e responde pela empresa, em termos fiscais, na Bolsa de Nova York. É uma vergonha o fato de grandes executivos se recusarem a assumir a cúpula de uma empresa, porque correm o risco de comprometimento do patrimônio pessoal, se assinar um balanço que pode ser questionado judicialmente.

Simultaneamente, existem outros três alvos que podem causar estragos definitivos ao PT, se a Lava Jato mexer com eles: Rosemary Novóa Noronha (ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo); Marcos Valério Fernandes de Souza - condenado no Mensalão com previsão de ficar mais tempo na cadeia; e ninguém menos que José Dirceu de Oliveira e Silva, que foi conselheiro da Petrobras no começo da gestão Lula, cujo primeiro ato foi fechar o capital da BR Distribuidora, para formar uma caixa-preta que agora começa a ser desvendada.

Nos bastidores políticos, já se sabe de tudo e um pouco mais sobre a Lava Jato. Só falta tirar as informações do "armário" do Judiciário. A maior expectativa agora é que o Procurador-Geral da República, Janot, finalmente divulgue os nomes dos envolvidos no chamado núcleo político do Petrolão. A previsão irônica no mercado de politicagem é que Janot só abra o verbo "depois que terminar o carnaval na Bahia". Nenhum grande negócio ou acordo político será firmado no Brasil, de forma concreta, até que se saiba quem figura na primeira lista negra (já que estima-se que muitos nomes de peso possam ser poupados inicialmente).


Concretamente, o governo Dilma acabou, sem começar. Perde-se qualquer condição moral de governabilidade quando Pedro Barusco, ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras, delata ao Judiciário que o Partido dos Trabalhadores recebeu em torno de US$ 150 milhões a US$ 200 milhões, aqui no Brasil e em contas no exterior. A grana suja jorrou entre os anos de 2003 e 2013, em  90 contratos entre empreiteiras e a petrolífera. Em tese, não há condições para alguma espécie de "golpe de Estado". No entanto, nas Forças Armadas, a situação é incômoda diante de tantos escândalos. Ainda mais com o erro tático cometido pelo PT ao nomear para o Ministério da Defesa a figura de Jaques Wagner (homem ligado a todos os indiciáveis no Petrolão). A cúpula das legiões anda tensa...

Em depoimento dado em 24 de novembro do ano passado, Barusco delatou que, no período em que atuou como gerente Executivo de Engenharia da Petrobras entre 2003 e 2011, os pagamentos de propinas eram feitos diretamente a Renato Duque (ex-diretor de Serviços), Vaccari Neto e Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Barusco também detalhou que, nos contratos da Diretoria de Abastecimento, a propina era de 2%. Na divisão, 1% ficava com o ex-diretor Paulo Roberto Costa. Outro 1% ía para o PT. Do percentual partidário, João Vaccari abocanhava 0,5%. Já a “casa”, representada por Duque, ficava com o resto. Barusco ressalvou que, neste rateio, esporadicamente, entravam os ex-diretores da Petrobras, Jorge Luiz Zelada e Roberto Gonçalves.

A operação de ontem teve aqueles nomes criativos dados pela Polícia Federal. Foi inspirada no codinome dado por Barusco para se referir a Renato Duque. "My Way" (Meu Jeito). Trata-se do título de uma famosa música de Paul Anka, composta em 1969 e imortalizada na voz de Frank Sinatra. O começo dela retrata bem a situação dos corruptos do Petrolão: "E agora o fim está próximo./ E eu encaro a cortina final".

Antes do grande fim, os dois versos terminais da canção se referem, cinicamente, ao estilo petista de desgovernar: "Eu fiz do meu jeito./ Sim, este era o meu jeito".

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