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domingo, 4 de agosto de 2013

Engolindo sapos em posição de sentido



A ditadura militar terminou em 1985. Daqui a menos de  dois anos se completarão trinta,  desde que o general João Figueiredo deixou a presidência da República. Pelo jeito, nem o governo do PT nem a presidente Dilma  perceberam  esse hiato no tempo. Continuam se comportando como se os militares ainda fossem o inimigo a exigir combate permanente e represálias sem conta. Esquecem que os generais de hoje nem eram tenentes, em 1964, e que boa parte da oficialidade nem tinha nascido.

Não há outra explicação para mais um corte no orçamento das forças armadas, agora de 4 bilhões, porque em maio foram 3,7 bilhões. Certas economias não se justificam. É inconcebível  que se abra mão do mínimo indispensável à defesa nacional. Não estamos em guerra com ninguém, tomara que essa situação se prolongue pela eternidade, mas garantir, ninguém garante. Acresce serem os militares, pela Constituição, os guardiões da lei e da ordem. Sem recursos, sucateados,  com equipamento obsoleto, Exército, Marinha e Aeronáutica chegaram ao limite de imaginar a suspensão de suas atividades nas sextas-feiras, porque nos quartéis, nos navios e nas bases aéreas não há dinheiro para o almoço de  soldados, marinheiros e aviadores.

O país vive dificuldades econômicas e financeiras. É preciso apertar o cinto, faltam recursos para educação, saúde, transportes e muita coisa a mais. Menos para os bancos, que num único semestre lucram três ou quatro bilhões, dos grandes estabelecimentos  privados aos públicos.

As forças armadas estão engolindo sapos em posição de sentido, não estrilam, fora alguns radicais postos em sossego na aposentadoria, cultores de um passado que o Brasil fez escoar pelo ralo.  O perigo é que eles  possam contaminar os companheiros do serviço ativo.

DEPOIS VIRÃO AS MANIFESTAÇÕES ELEITORAIS

Viraram de cabeça para baixo os cálculos  e as esperanças de mais da metade dos candidatos que disputarão as eleições do ano que vem. Poucos duvidam de que a renovação no Congresso será bem superior a 50%. Nas Assembleias, a mesma coisa. Pior fica para os aspirantes a governador, sem falar nos que vão concorrer à reeleição. Até para o segundo mandato da presidente Dilma as projeções entraram em cone de sombra.

As multidões que ganharam e ainda ganham as ruas, noves fora os baderneiros, vão adquirindo consciência de sua força também, na hora de votar. Muitas surpresas podem ser previstas, até em termos  partidários. Bem feito.adsumus

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