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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Troca de Mantega por Meirelles, novas passeatas e brigas com PMDB pautaram secreto papo Lula-Dilma



Pouco importa o que Luiz Inácio Lula da Silva e sua Presidenta Dilma Rousseff discutiram, ontem à noite, em reuniãozinha secreta, em Brasília. O fato objetivo é que Lula – ainda em delicado tratamento pós-câncer – tem se sentido abatido e cada vez mais nervoso com os rumos de desgaste do governo, na economia e, sobretudo, na péssima condução política. O papo entre criador e criatura foi tenso – como uma daquelas brigas caseiras, tipo baixaria, de pai irado com a filha rebelde.

Objetivamente, três assuntos tiram o sono de Lula. Primeiro, o risco de explodirem revelações comprometedoras contra ele, como refugo da tal “espionagem” norte-americana. Segundo, Lula teme que a nova onda das passeatas provoque ainda mais desgaste à imagem de Dilma, inviabilizando sua reeleição. Terceiro, Lula só aceita tirar Guido Mantega do Ministério da Fazenda para colocar Henrique Meirelles - mas o homem-forte da Friboi (qual deles mesmo?) só aceita o cargo se tiver carta branca para agir, sem Dilma interferir, no que ela reluta.

Por fim, Lula se preocupa com a falta de jogo de cintura de Dilma para evitar a guerra entre PMDB e PT – que pode melar todo o projeto de perpetuação no poder. Como o líder peemedebista Eduardo Cunha é hoje um fator de desestabilização da relação entre os partidos, os petistas partem para a suicida articulação com demais aliados para tentar neutralizar o PMDB. Como vai ser difícil tal façanha dar certo, o governo deve se preparar para novas e “surpreendentes” derrotas no Congresso.

Sempre seguro de si, o fato novo é que Lula nunca esteve com tanto medo como agora. E a reação ao temor pode levá-lo a tomar decisões erradas e precipitadas – como a de voltar a disputar o Palácio do Planalto, sem condições ideais de saúde, carente de voz para longos discursos e com a imagem bem distante dos 83% de popularidade de quando deixou (?) o governo.ADSUMUS

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