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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Perdida em economia, Dilma ameaça mexer na flutuação do dólar e insiste em impor agenda de reforma política


Os erros primários cometidos pelo governo Dilma da Silva já comprometem a governabilidade e o futuro do Brasil. Na política, completamente refém da base aliada desde o escândalo do Mensalão (em 2005) e apavorado com a impopularidade imposta pelos gritos nas ruas, o PT apela para a absoluta ignorância institucional. Mais uma vez, insiste no erro de impor uma agenda de reformas que deveria ser pautada pelo cidadão-eleitor-contribuinte – e não por seus representantes mal escolhidos e em flagrante desgaste de imagem.

Na economia, refém do modelo dependente-colonial-entreguista, improdutivo, desperdiçador de recursos e baseado na extorsão tributária da sociedade, o partido ensaia ações que podem ser fatais. A equipe do virtualmente degolado Guido Mantega ontem à noite estudava medidas malucas para acabar com o sistema de “dólar flutuante”. A medida radical, no entanto, deverá enfrentar uma reação contrária do mercado.

Romper com toda a “lógica” de estabilização desde o Plano Real – a contestável “credibilidade” do governo vai para o saco. Além disso, como estudos revelam que a moeda brasileira sofre de uma sobrevalorização em termo real e nominal, é grande o risco que o dólar chegue, facilmente, a algo em torno de R$ 2,70 ou mais. Os efeitos altamente inflacionários e a repercussão negativa sobre a cadeia produtiva desgastarão ainda mais o (des)governo.

Dilma-Lula-Mantega-Palloci-Meirelles enfrentem outro problema imprevisto. Eles não sabem o que fazer para conter o chamado “Efeito X”. Na cúpula do PT (leia-se Lula e Dirceu) rola um desespero com a quase certa quebradeira do parceirão Eike Batista. Pior e mais grave que a queda da bolsa é o efeito cascata da derrocada do bilionário. Já está mais que exposto o risco de bancos que emprestaram dinheiro para as aventuras dele (inclusive e principalmente o BNDES).

Se as passeatas de protesto deram uma diminuída, outra ação de reivindicação, mais setorial e organizada, apavora o governo. O movimento União Brasil Caminhoneiro se aproveita do clima politicamente quente do “Inverno Brasileiro” para lutar contra problemas concretos: os pedágios absurdos, o alto preço dos combustíveis (mesmo com subsídio) e a insegurança nas estradas (a maioria muito mal conservada). O problema é o nó logístico provocado pela manifestação, afetando a distribuição e entrega de produtos.

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