Pesquisar este blog

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A blogueira hostilizada,o terrorista cesari batist foi tratado com tapete vermelho no palacio do planalto a blogueira foi menosprezada e tratada de forma desumana


O Brasil já hospedou, com regalias, ex-ditadores como o general paraguaio Alfredo Stroessner ou Augusto Pinochet, do Chile, caricaturas de regimes carcomidos que subsistiram pela imposição da força. Ainda recentemente, no governo Lula, o fanfarrão Hugo Chávez recebeu tratamento principesco, como se fosse um profeta da liberdade e do bem estar do povo venezuelano. É chocante, pois, que a blogueira cubana Yoani Sánchez, de passagem por Recife e Salvador, após conseguir sair da Ilha dos Castro, onde estava confinada, tenha sido alvo de hostilidades de adeptos do castrismo, fustigada como uma espiã a serviço da CIA ou do governo dos Estados Unidos. Yoani ganhou notoriedade pela sua posição como dissidente do regime de Cuba, mais precisamente pelos protestos que conseguiu extravasar para fora da Ilha, denunciando violações de direitos humanos ou arbitrariedades contra as liberdades civis.


Abstraindo o ranço que eventualmente ela possa nutrir quanto ao império de Fidel e Raúl Castro, Yoani não é uma terrorista nem pode ser encarada como uma ameaça à segurança de Cuba, onde ela foi seqüestrada, torturada e impedida de deixar o país, além de achincalhada como mercenária e traidora de princípios revolucionários. E custa acreditar, como denunciou a revista “Veja”, que o PT, o governo cubano e até um funcionário do Palácio do Planalto estejam envolvidos numa conspiração para espionar e tentar desqualificar Yoani. O funcionário do Planalto seria um assessor do ministro Gilberto Carvalho, freqüentador de reunião na embaixada cubana no Brasil, que decidiu pela ofensiva de desmoralização da blogueira com o apoio ostensivo de redes sociais vinculadas aos partidos e blogs comandados por petistas e jornalistas amigos do regime de Cuba.

De que acusam, especificamente, a blogueira dissidente? De desfrutar de mordomias impensáveis para a maioria dos moradores da Ilha, como comprar uma lata de cerveja, um cacho de banana ou ir à praia com amigos. Dividido em duas partes, o dossiê contém 235 páginas, reúne fotos pessoais de Yoani Sánchez, montagens e uma lista de seus prêmios internacionais, entre eles o Ortega e Gasset da Espanha e o Príncipe Claus, da Holanda, comendas outorgadas apenas a destacados defensores da liberdade de expressão. O tal dossiê seria cômico ou patético se não fosse trágico, pois a verdade é que já contribuiu para manifestações de hostilidade contra ela em território brasileiro, que poderiam ter descambado para atos mais violentos pondo em jogo a sua própria integridade. O governo cubano, ainda segundo a versão a que a “Veja” teve acesso, estaria preocupado por não saber o que está por trás da visita de Yoani ao Brasil, daí a necessidade de monitoramento via espionagem explícita, o que significa restrição da liberdade de ir e vir que ela conquistou a duras penas depois de humilhantes perseguições em Havana.

O regime cubano, apesar dos sintomas de obsolescência, não está totalmente desconectado da realidade, tanto assim que se permite discutir, intramuros, técnicas de “ciberguerra” e novas formas de comunicação de rede e batalhas políticas. Em novembro de 2005, “Veja” havia denunciado que dólares do regime cubano, acondicionados em caixas de bebida, haviam circulado por Brasília e Campinas até chegar ao comitê eleitoral de Lula, em São Paulo. Na ocasião, dois ex-auxiliares do então ministro Antonio Palocci confirmaram a existência de uma operação para levar ao comitê eleitoral de Lula três milhões de dólares provenientes de Cuba. Em 2007, o governo de Lula, recusando-se a ajudar refugiados, devolveu ao regime cubano dois boxeadores que haviam se desligado da delegação durante os Jogos Panamericanos no Rio de Janeiro. Os atletas tentavam escapar da ditadura cubana, mas o governo brasileiro não lhes concedeu a mínima chance.

Além do absurdo político da operação para desmoralizar a blogueira, há a questão da legalidade. A Convenção de Viena fixa que um embaixador pode atuar livremente em país estrangeiro desde que não realize atos políticos para defender seus interesses nem interfira em assuntos internos. O Brasil, se for verdadeiro o enredo denunciado, está desrespeitando tratados diplomáticos. Sem falar no péssimo exemplo que oferece como país que conseguiu sair das trevas para se reencontrar no clarão da democracia. Lastimável esse episódio, sob todos os pontos de vista!O Brasil já hospedou, com regalias, ex-ditadores como o general paraguaio Alfredo Stroessner ou Augusto Pinochet, do Chile, caricaturas de regimes carcomidos que subsistiram pela imposição da força. Ainda recentemente, no governo Lula, o fanfarrão Hugo Chávez recebeu tratamento principesco, como se fosse um profeta da liberdade e do bem estar do povo venezuelano. É chocante, pois, que a blogueira cubana Yoani Sánchez, de passagem por Recife e Salvador, após conseguir sair da Ilha dos Castro, onde estava confinada, tenha sido alvo de hostilidades de adeptos do castrismo, fustigada como uma espiã a serviço da CIA ou do governo dos Estados Unidos. Yoani ganhou notoriedade pela sua posição como dissidente do regime de Cuba, mais precisamente pelos protestos que conseguiu extravasar para fora da Ilha, denunciando violações de direitos humanos ou arbitrariedades contra as liberdades civis.
Abstraindo o ranço que eventualmente ela possa nutrir quanto ao império de Fidel e Raúl Castro, Yoani não é uma terrorista nem pode ser encarada como uma ameaça à segurança de Cuba, onde ela foi seqüestrada, torturada e impedida de deixar o país, além de achincalhada como mercenária e traidora de princípios revolucionários. E custa acreditar, como denunciou a revista “Veja”, que o PT, o governo cubano e até um funcionário do Palácio do Planalto estejam envolvidos numa conspiração para espionar e tentar desqualificar Yoani. O funcionário do Planalto seria um assessor do ministro Gilberto Carvalho, freqüentador de reunião na embaixada cubana no Brasil, que decidiu pela ofensiva de desmoralização da blogueira com o apoio ostensivo de redes sociais vinculadas aos partidos e blogs comandados por petistas e jornalistas amigos do regime de Cuba.
De que acusam, especificamente, a blogueira dissidente? De desfrutar de mordomias impensáveis para a maioria dos moradores da Ilha, como comprar uma lata de cerveja, um cacho de banana ou ir à praia com amigos. Dividido em duas partes, o dossiê contém 235 páginas, reúne fotos pessoais de Yoani Sánchez, montagens e uma lista de seus prêmios internacionais, entre eles o Ortega e Gasset da Espanha e o Príncipe Claus, da Holanda, comendas outorgadas apenas a destacados defensores da liberdade de expressão. O tal dossiê seria cômico ou patético se não fosse trágico, pois a verdade é que já contribuiu para manifestações de hostilidade contra ela em território brasileiro, que poderiam ter descambado para atos mais violentos pondo em jogo a sua própria integridade. O governo cubano, ainda segundo a versão a que a “Veja” teve acesso, estaria preocupado por não saber o que está por trás da visita de Yoani ao Brasil, daí a necessidade de monitoramento via espionagem explícita, o que significa restrição da liberdade de ir e vir que ela conquistou a duras penas depois de humilhantes perseguições em Havana.
O regime cubano, apesar dos sintomas de obsolescência, não está totalmente desconectado da realidade, tanto assim que se permite discutir, intramuros, técnicas de “ciberguerra” e novas formas de comunicação de rede e batalhas políticas. Em novembro de 2005, “Veja” havia denunciado que dólares do regime cubano, acondicionados em caixas de bebida, haviam circulado por Brasília e Campinas até chegar ao comitê eleitoral de Lula, em São Paulo. Na ocasião, dois ex-auxiliares do então ministro Antonio Palocci confirmaram a existência de uma operação para levar ao comitê eleitoral de Lula três milhões de dólares provenientes de Cuba. Em 2007, o governo de Lula, recusando-se a ajudar refugiados, devolveu ao regime cubano dois boxeadores que haviam se desligado da delegação durante os Jogos Panamericanos no Rio de Janeiro. Os atletas tentavam escapar da ditadura cubana, mas o governo brasileiro não lhes concedeu a mínima chance.
Além do absurdo político da operação para desmoralizar a blogueira, há a questão da legalidade. A Convenção de Viena fixa que um embaixador pode atuar livremente em país estrangeiro desde que não realize atos políticos para defender seus interesses nem interfira em assuntos internos. O Brasil, se for verdadeiro o enredo denunciado, está desrespeitando tratados diplomáticos. Sem falar no péssimo exemplo que oferece como país que conseguiu sair das trevas para se reencontrar no clarão da democracia. Lastimável esse episódio, sob todos os pontos de vista! Você não acha estranho os atletas cubanos terem fugido de sua delegação, depois, pedido formalmente o asilo, para depois, dizer que fugiram da delegação porque queriam voltar pra Cuba?!

Os atletas tiveram suas famílias ameaçadas pela polícia política de Fidel que teve acesso aos atletas enquanto estavam sob jurisdição da PF. Fato esse que é ilegal, porque ninguém pode ser coagido para mudar seu discurso e o agravante foi que o governo brasileiro deixou isso acontecer. Quando os atletas de Cuba viajam para outros países sempre embarcam com eles agentes da polícia política de Fidel.

Portanto o que deve ficar em evidência não é a possibilidade da jovem ativista ser ou não fake, mas sim o fato de existir aqui nas Américas um regime que se disfarça de altruísta, quando na verdade é mais uma peça da NOM, que ao meu ver já há muito tempo, está bem estabelecida por lá!

Se Cuba fosse um país bom de se viver, não veríamos os cubanos tão ávidos por fugir da ilha-prisão, na primeira oportunidade, migrando aos montes para os USA e outros países.

Enfim nesse jogo, não tem santo,vergonha o que os deputados do pt e do pcdob fizeram hoje na camara dos deputados impedindo que a blogueira fosse ouvida na camara e que um requerimento pedindo segurança para a blogueira fosse votado é uma vergonha ,,adsumus

Nenhum comentário:

Postar um comentário